18 de novembro de 2008

Alfonsina y el Mar

Enquanto esperamos a publicação do repertório, trago a vocês outra peça que nos comove seja pela riqueza melódica seja pela história de vida que há por trás: “Alfonsina y el Mar”, que aqui vocês podem ouvir numa interpretação do ícone da música Latino americana, a argentina Mercedes Sosa.



Alfonsina Storni
Alfonsina Storni nasceu em 29 de maio de 1892, na cidade de Sala Capriasca, no Cantão Ticino da Suíça italiana. Chegou com seus pais a Argentina aos quatro anos de idade e passou sua infância na província de San Juan, continuando seus estudos em Coronda, província de Santa Fé, onde se formou como professora primária.

Operária em uma fábrica de chapéus, professora em Rosario e funcionária de uma casa comercial em Buenos Aires, Alfonsina publicou alguns poemas em revistas como “Mundo Rosarino”, “ Monos y Monadas” e “ Mundo Argentino”.

Trabalhou na revista “Caras y Caretas” e editou seu primeiro livro de poemas no ano de 1916: “ La inquietud del rosal”, que mereceu o Primeiro Prêmio Municipal de Poesia e o Segundo Prêmio Nacional de Literatura.

Amiga de vários influentes poetas da época como o mexicano Amado Nervo, o uruguaio José Enrique Rodó, José Ingenieros, o escritor Horacio Quiroga, e Garcia Lorca, em 1935 os médicos diagnosticaram um câncer que a levaria à morte em 25 de outubro de 1938, quando dois trabalhadores descobriram seu cadáver na praia La Perla em Mar Del Plata.


Alfonsina y el Mar
(Félix Luna - Ariel Ramírez)

Por la blanda arena que lame el mar
su pequeña huella no vuelve más,
un sendero solo de pena y silencio llegó
hasta el agua profunda.
Un sendero solo de penas mudas llegó
hasta la espuma.

Sabe Dios que angustia te acompañó
qué dolores viejos calló tu voz
para recostarte arrullada en el canto
de las caracolas marinas.
La canción que canta en el fondo oscuro del mar
la caracola.

Te vas Alfonsina con tu soledad,
¿qué poemas nuevos fuiste a buscar?
Una voz antigua de viento y de sal
te requiebra el alma y la está llevando
y te vas hacia allá como en sueños,
dormida, Alfonsina, vestida de mar.

Cinco sirenitas te llevarán
por caminos de algas y de coral
y fosforescentes caballos marinos harán
una ronda a tu lado.
Y los habitantes del agua van a jugar
pronto a tu lado.

Bájame la lámpara un poco más,
déjame que duerma nodriza en paz
y si llama él no le digas que estoy
dile que Alfonsina no vuelve.
Y si llama él no le digas nunca que estoy,
di que me he ido.


17 de novembro de 2008

A voz do Voz

Temos recebido milhões de e-mails perguntando como soa o Voz Moscada. Eu posso adiantar agora mesmo que soa bem. Esperamos em breve publicar uma gravação nossa. Não percam...
Por outro lado, já estamos preparando um post com o repertório atual que espero poder colocar aqui nos próximos dias.

De momento deixo pra vocês outra peça que estamos trabalhando, dentro da preparação do Natal’08: Adeste Fidelis, um clássico natalino, na voz do canário eterno Alfredo Kraus.



14 de novembro de 2008

Domingo no Parque

Entre outras coisas, estamos ensaiando Domingo no Parque de Gilberto Gil, um arranjo para quatro vozes. Gente, tá ficando muito bom.
Nós vamos compartilhar aqui com vocês um pouco do repertório que levamos “entre manos”. Esperamos que gostem.